domingo, 2 de janeiro de 2011

Ano Novo...e estranho

Olá a todas,
Cá estamos de entrada num novo ano.
Novidades pessoais não há. Tudo sereno e na paz.
O mesmo não posso dizer de alguns casais amigos e conhecidos...Ultimamente as notícias que recebo mais regularmente, e hoje foi mais um desses dias, é que "fulano e sicrano separaram-se" ou "X e Y estão a pensar em ir cada um para seu lado". Não conheço os contornos de todas as separações. Contudo, todos os casais que conheço e que se separaram têm um ponto em comum: filho/a.

Há quem defenda que um filho une ainda mais o casal. Eu nunca tive essa opinião. Sempre achei que a firmeza do casal se media a 2 e não a 3.
E será que um filho pode desunir o casal? Também não acreditava nisso. Mas nos últimos tempos já nem sei bem o que pensar. Ajustar a vida de casal à chegada os filhos parece ser um "bicho de sete cabeças".
As minhas amigas têm uma queixa recorrente: que os companheiros não ajudam nas tarefas com os filhos e que vivem até um pouco alienados da sua posição de pais. Alguns parecem ser mais um filho, do que um marido e pai.
Da parte dos amigos, as queixas são que as companheiras estão completamente absorvidas no seu papel de mãe e que se esqueceram de ser namoradas e companheiras.
Bem, de um lado e de outro parece-me que ambos têm argumentos válidos. O pior é que nenhum deles faz um esforço para limar as arestas. Vejo casais que se davam super-bem a criar uma barreira, uma parede de mágoa. É triste.
Como nós somos, cada vez mais, dos poucos casais que não têm filhos, acabo por não dar muitos conselhos, pois, como diz o ditado "quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro".

Sei que parece um pouco tolo, mas dou por mim a pensar: e se eu estou a lutar por um filho e acabo sem companheiro?